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Stolas Von           Kaninchen

Libera - Angel
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Stolas é um jovem nobre nascido nas sombras do prestígio de sua família, sempre envolto em uma profunda solidão por sua aparência e seu próprio nome. Desde cedo, ele foi lançado ao mundo rígido e frio, sendo enviado à renomada escola mágica Schwan em Viena, onde começou a se profundar na arte das trevas sob o véu da tradição. Lá ele foi selecionado para a Casa dos Cisnes Negros, uma casa reservada aos bruxos de natureza mais sombria e ambiciosa.

A goetia como é chamada a arte das trevas em seu país, tendo suas proprias peculiaridades que as diferenciavam das as artes das trevas de outras escolas, havia um chamado ao profundo, um desejo visceral. Ele ansiava por controlar as forças ocultas, saber sobre demônios e desvendar os segredos que os outros temiam. Sua obsessão com esses conhecimentos lhe dava o apelido de rosa negra.

Ele era arrogante, sempre acima dos outros, mantendo uma distância gélida. Os sussurros precediam pelos corredores da escola, mas nenhum deles conseguia quebrar a barreira de frieza que ele erguia em torno de si. Apesar de seu talento inegável, era emocionalmente desequilibrado, uma alma atormentada pela falta de amor e atenção em sua própria casa. Seu pai, totalmente dedicado ao Conselho Mágico Austríaco, mal se lembrava de seu nome entre os muitos filhos, tratando-o como uma ferramenta política, uma extensão da dinastia. Sua mãe, por sua vez, tinha partido para a Albânia onde retornava a sua própria casa, deixando Stolas sem qualquer afeto ou carinho maternal. Isso o marcou profundamente, fazendo com que ele se sentisse ainda mais vazio e perdido.

Por trás de sua fachada de poder e controle, Stolas desprezava a si mesmo. Sua sexualidade, algo que ele percebia desde cedo, era um espinho constante em sua alma. Ele a escondia com todo o cuidado ou ao menos era oque ele imaginava, não apenas dos outros, mas de si mesmo, odiando o que isso significava, o que isso poderia revelar sobre suas fraquezas. O medo de ser exposto, de ser vulnerável, o fazia lutar contra qualquer inclinação afetiva, mergulhando-se em camadas de negação e desdém.

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Essa luta interna o deixava emocionalmente instável. Ele tinha crises frequentes de raiva e estresse, perdendo a postura com facilidade. Apesar disso, seus interesses eram mais vastos do que apenas o poder das trevas. Astronomia o fascinava; ele passava noites inteiras contemplando as estrelas, como se tentasse encontrar algum sentido no caos brilhante do cosmos. As plantas e ervas também o atraíam não só pela magia que carregavam, mas pelo equilíbrio frágil entre vida e morte que representavam. Ele também colecionava gemas e pedras preciosas, encantado pela forma como essas coisas brilhantes e belas escondiam um poder profundo. Sua obsessão por essas joias refletia sua busca interna por algo imutável, algo belo que nunca pudesse ser destruído como ele próprio sentia ser.

Em termos de feitiçaria, Stolas era incomparável. Um incidente ocorrido no terceiro ano de seus estudos lançou sua reputação em um abismo ainda maior. Em uma madrugada silenciosa, Stolas foi acusado injustamente de estar no quarto de outro aluno, uma visita clandestina que alimentou imediatamente os rumores sobre sua sexualidade, um assunto que ele tanto temia. Embora ele tenha negado veementemente, o escândalo tomou proporções incontroláveis, fomentando fofocas e intrigas nos corredores da escola. Esse não era o primeiro escândalo a envolvê-lo, mas foi o mais grave de uma série de rumores e comportamentos suspeitos que cercavam seu nome.

A pressão tornou-se insustentável para seu pai, que, preocupado com o impacto desses rumores sobre o prestígio da família e seu próprio status no Conselho Mágico Austríaco, interveio. Stolas foi transferido às pressas para Hogwarts, sob um pretexto formal, mas todos sabiam que era um exílio. A proibição de retornar à Áustria, mesmo durante as férias, deixou claro que seu pai queria distância e, acima de tudo, queria proteger seu próprio nome, banindo o filho para um lugar onde ele não pudesse mais causar embaraço.

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